O pinhão, semente da araucária, árvore típica da região sul do Brasil (principalmente do Paraná) é um alimento dos índios há milhares de anos, fazendo parte da história e da cultura no sul do Brasil. Hoje, além de fonte de pesquisa, é causa de militância em prol da conservação das araucárias, da coleta sustentável da semente e da sua inclusão na gastronomia.
O pinhão é um alimento típico do outono e inverno e nada melhor para nos aquecer nesses dias frios do que um pinhão cozido ou na chapa de um fogão a lenha!
Trata-se de um alimento calórico, mas devido ao alto teor de amido resistente passa a ser um alimento de índice glicêmico médio, ou seja, não eleva rapidamente os níveis de açúcar no nosso sangue. Ele é rico em inúmeros nutrientes, como a quercitina, um flavonóide que protege nossas artérias. Ainda contêm boas fontes de zinco, potássio, cobre e manganês.
As fibras do pinhão favorecem a eliminação de sais biliares, fazendo com que boa parte do colesterol não seja reabsorvido, o que diminui sua concentração no sangue caso ele esteja elevado.
Habitualmente consumimos o pinhão cozido em água na panela de pressão, mas ele também pode fazer parte de outras receitas típicas, como o entrevero, um cozido de carnes, verduras e pinhão, e a paçoca salgada, em que a semente é moída e misturada a carne-seca. Sopas, bolos, tortas, risoto, farofa de pinhão também são tradicionais. Bem nutrir
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