"TORNO A VER, NOS MEUS DIAS DE CRIANÇA, O TEU REGAÇO, A LAMPARINA ACESA, O PEQUENO LENÇOL QUE TRAGO NA LEMBRANÇA, A ORAÇAO DA MANHÃ E O PÃO À MESA... VARRO O CHÃO, A FITAR-TE AS MÃOS ESCRAVAS, AFAGANDO O FOGÃO, DE MOMENTO A MOMENTO... A ROUPA E O BATEDOURO EM QUE CANTAVAS PARA ESQUECER O PRÓPRIO SOFRIMENTO...DEPOIS, ERA TINIR A CAÇAROLA, AUMENTANDO A DESPESA NO ARMAZÉM... VESTIA-ME DE RENDA PARA A ESCOLA E NUNCA LEMBREI DE OFERTAR-TE UM VINTÉM.
CRESCI... -ERAS A RÚSTICA ROSEIRA. DE TUDO VI NA ESTRADA GRANDE E NOVA, AS FLORES DO PRAZER, O BRILHO, A FAMA, A MALÍCIA DOURADA E OS SUPLICIOS DA PROVA. MARCANDO A PRONTO E FIEL OS PASSOS DE QUEM AMA... HOJE, VOLTO A BUSCAR-TE, MÃE QUERIDA, DÁ-ME DE TUA PAZ SEM ILUSÃO, GUARDA-ME EM TI, AMOR DA MINHA VIDA, ALMA QUERIDA DE MEU CORAÇÃO". Desconheço o autor
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