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sexta-feira, outubro 31, 2014

Dia 31 de outubro: dia da dona de casa . (parabéns para nós)


PRIMEIRA TERTÚLÍA DA POESIA


Suzane von Richtofen, condenada pela morte dos pais, se casa com outra detenta em presídio


Condenada por participar da morte dos pais em 2002 e presa há 12 anos, Suzane von Richthofen, 30 anos, voltou a ser um dos assuntos principais da penitenciária de Tremembé, no interior paulista. A ex-estudante está, desde setembro, casada com outra detenta e passou a desfrutar de regalias dadas apenas a casais dentro da prisão. As informações são do jornal Folha de S. Paulo
Suzane se uniu no mês passado a Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro de uma empresária em São Paulo. Sandra, porém, acaba de sair de um relacionamento com Elise Matsunaga, presa por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga, em 2012.
Agora, Suzane tem o direito de dormir com seu novo amor. Para isso, ela teve que assinar um documento de reconhecimento afetivo, que é exigido para todas as presas que resolvem viver juntas. Com esse documento, ela trocou a ala das evangélicas, onde vivia, e passou a habitar a cela das presas casadas, onde divide espaço com mais oito casais.
Ainda segundo o jornal, pessoas ligadas a Elize e Sandra disseram que as duas estavam juntas desde o início do ano e que o relacionamento acabou justamente por causa de Suzane. As três trabalhavam na fábrica de uniformes da prisão, onde Suzane é chefe. O triângulo amoroso acabou rompendo a amizade entre elas.O repentino amor de Suzane é apontado como um dos motivos para ela ter aberto mão do direito de passar os dias fora da prisão, já que em agosto a Justiça lhe concedeu a chamada "progressão de regime". Recentemente, Suzane anunciou ainda que abriria mão da herança dos pais e que tentaria se aproximar do irmão.
Segundo agentes penitenciários, Suzane é conhecida por ser persuasiva e sedutora. Em outras penitenciárias por onde passou, ela chegou a despertar outras paixões. Em Rio Claro, por exemplo, duas funcionárias do presídio se apaixonaram por ela. Segundo o jornal, em Ribeirão Preto, um promotor teria se apaixonado por Suzane e prometido lutar para tirá-la da “vida do crime”. O interesse foi denunciado pela própria Suzane, mas o promotor nega o assédio. 
A troca de Elize por Suzane obrigou Sandra Regina a passar por um período de quarentena, já que as regras da prisão proíbem um casamento logo após o término de um relacionamento.
Pessoas próximas a Suzane afirmaram que ela pretendia fazer uma cerimônia em novembro, mas cancelou após saber que uma emissora de TV preparava uma reportagem sobre ela.

DIA DO HALLOWEEN: 31 DE OUTUBRO.

A PALAVRA HALLOWEEN TEM ORIGEM NA IGREJA CATÓLICA.
VEM DE UMA TRADIÇÃO CONTRAÍDA DO DIA 1 DE NOVEMBRO, DIA DE TODOS OS SANTOS. MAS NO SÉCULO V DC, NA IRLANDA CÉLTICA , OFICIALMENTE SE CONCLUÍA EM 31 DE OUTUBRO. O FERIADO ERA SAMHAIN QUE A ORIGEM DO NOME VEM A PALAVRA "HALLOWINAS". NOME DADO GUARDIÃS FEMININAS, OCULTO DAS TERRAS NO NORTE (ESCANDINÁVIA).

"LENDAS E MAGIAS" VENDEDOR DE ILUSÕES.

"QUEM VAI QUERER, QUEM VAI QUERER? E O VENDEDOR DE ILUSÕES LA OFERECENDO SUAS MÁSCARAS. CONFESSO, INTERESSEI-ME POR UMA, POR UMA SOMENTE AQUELA EM QUE A CARA PINTADA DISFARÇAVA A TRISTEZA COM UMA ALEGRIA INEXISTENTE."

TEXTO: MESSODY BENOLIEL-TÍTULO DA
OBRA: VENDEDOR DE MÁSCARA. 
                      

segunda-feira, outubro 20, 2014

20 DE OUTUBRO: DIA DO POETA



DIA 20 DE OUTUBRO: DIA DO COMERCIÁRIO


Stand Azulsetenta Feirinha Do Alto
PARABÉNS  PARA TODOS OS COMERCIÁRIOS. EM ESPECIAL PARA OS DA FEIRINHA DO ALTO, EM TERESÓPOLIS . PARA VC MEU FILHO FUNCIONÁRIO DAS CASAS BAHIA DESEJO TUDO DE BOM EM SUA VIDA.

UM CASO DIFÍCIL DE ENTENDER...

brócolis ninja
Fatia de melancia custou R$ 32, 77 em supermercado de Belém (Foto: Dominik Giusti/ G1)
A gerente de RH Inacely Costa levou um susto na manhã deste domingo (19) após conferir a nota fiscal de uma compra que fez no último sábado (18) em um supermercado no bairro Batista Campos, em Belém. Sem perceber, ela comprou um quarto de melancia a R$ 32,77. O erro estava na etiqueta do produto, que descrevia equivocadamente a melancia como “Brócolis ninja”.
A alteração no preço da fruta só foi percebida quando a consumidora chegou em casa. “Cheguei na área das melancias cortadas e observei os preços. Custavam de R$ 3,50 a R$ 4,50. Só que nessa que escolhi reparei na fruta, nem olhei o preço”, conta Inacely. “Fui ver a nota e constava um ‘brócolis ninja’ de R$ 32,77. Procurei e não havia comprado isso. Mais tarde, quando fui comer a melancia vi que era o brócolis”, afirma a gerente de RH, que colocou o produto de volta na sacola e levou para trocar no supermercado.
No estabelecimento, Inacely  procurou a gerente, que atendeu a cliente. Em troca da melancia, ela recebeu uma nota de crédito. De acordo com a consumidora, com a nota de crédito da melancia ela levou para casa cenoura, repolho, batata, cebola, mamão, banana, creme de leite, um prato de peito de frango e um prato de carne com osso. “Isso tudo valia um pedaço de melancia! Imagina se dez pessoas comprassem ao mesmo preço?!”, disse Inacely.
A assessoria de comunicação do supermercado informou que o problema deve ter sido no sistema que registra os preços, já que existe um encarregado que verifica os itens um a um. Ainda segundo a assessoria, nunca houve reclamações desse tipo e a situação teria sido um caso isolado.  G1

sábado, outubro 18, 2014

quinta-feira, outubro 16, 2014

"O GALO"

Já fazia cinco anos que eu tinha um emprego de merda e levava uma vida de merda. Tudo era uma merda. Trabalhava seis dias da semana em um supermercado onde tocavam músicas que enlouqueciam qualquer um que as escutasse por mais de uma hora, e eu as ouvia oito horas por dia seis vezes por semana, às vezes sete, dependia da necessidade ou não da empresa de contar com a minha inutilidade no dia da minha folga, o que era raro, mas acontecia. Eu odiava aquilo. Odiava o meu emprego. Odiava a minha vida, ou aquilo que eu deixei que ela se tornasse, mesmo assim eu andava por aí sorrindo como se fosse legal, e gastava meu tempo vago assistindo a seriados ou qualquer coisa que levasse minha mente pra longe dali.
Há nove anos, eu comecei a ter transtornos do sono e acordava de madrugada e não voltava a dormir. Aquilo não me parecia normal, mas eu não ligava, pois na época não tinha um emprego e poderia ter um nap time a qualquer hora do dia, mas logo após entrar para a vida corporativa, aquilo começou a me incomodar, pois eu deveria estar disposto para o trabalho, coisa que nunca acontecia. Eu estava sempre com sono durante o dia e já deitava preocupado com o horário que eu teria que levantar da cama. Eu sempre deitava às 23 h e pensava, “porra, tenho que dormir logo ou não conseguirei levantar às 5 h”.
O mundo estava mudando muito rápido e a tecnologia que deveria ter vindo para facilitar as coisas, estava complicando tudo. As pessoas já não se socializavam mais, cada uma ficava no seu mundinho com seus celulares que foram diminuindo de tamanho, depois aumentando, ficando fino e começando a assoviar. Para todo lado que você fosse tinha um filho da puta com um celular assoviando. As pessoas haviam desistido de usar os fones de ouvido e deixaram de pensar nos direitos das outras. Era tudo muito triste.
Eu era um músico fracassado, mas tinha uma audição que poderia ouvir alguém peidar a várias quadras de distância, o que só tornava o ato de dormir mais complicado, pois eu ouvia tudo o que se passava lá fora e para ser honesto, nunca tive uma casa decente em algum lugar onde houvesse sossego ou pessoas que respeitassem o sono das outras. Eu morava em Mauá, se não era uma grande capital, estava longe de ser uma cidade interiorana. A Cidade era dividida por pequenas e grandes periferias e eu já havia passado por muitas delas, pois sempre que acabava o contrato do aluguel, logo eu estava em um lugar diferente, mas o problema era sempre o mesmo, eu não conseguia dormir.
Se antes de empregos e casamento, eu era acordado pelos caras que vendiam drogas em frente à casa onde eu morava, depois de casamento e empregos, eu era acordado pelos animais que estavam do lado de dentro da minha casa ou do lado de fora. Parece besteira, mas eu não era acostumado com animais.
Na minha casa havia vários gatos. Nenhum deles era meu, mas ao mesmo tempo era, sei lá. Tinha gato branco, gato preto, gato malhado, em meio a esse monte de gatos tinha uma gata. Ela era a única que fazia xixi na porra da caixinha de areia e acabava dando menos trabalho que todos os outros. O sofá cheirava a caixinha de areia. A miação e a fodeção deles pela madrugada adentro me irritava, acabava com o meu sono. Com o tempo eu comecei a tomar remédios para facilitar o sono, mas era pior, pois eu acordava ainda com mais sono e produzia cada vez menos no trabalho, apesar de não necessitar de cérebro para realizá-lo, era necessária disposição física, e isso, era tudo o que eu não tinha.
Quando eu imaginava que as coisas não poderiam ficar piores, um dos moradores da rua onde eu morava começou a criar animais diferentes do que estávamos acostumados a ter por ali. De frente para a casa onde eu morava, havia uma área verde, era bonita. Esse senhor resolveu cercar boa parte da área verde pertencente à prefeitura da Cidade e dentro desse cercado ele plantava milho e outras coisas e tinha quatro ou cinco cães que viviam amarrados junto às árvores e um deles uivava à noite, pois discordava de estar ali amarrado. Acho que ele era o mais esperto. Eu gostava dele. Do lado de fora do cercado tinha cavalos, e isso era incomum, ter cavalos soltos, passeando e cagando por toda a rua. Junto com os cães havia muitas galinhas, cerca de vinte. Se for juntar com os filhotes, tinha mais de trinta galináceos, mas o que realmente incomodava e me tirava completamente o sono era o galo. O filho de uma galinha era grande e um desafinado cantor que cantava a madrugada toda e aquilo parecia incomodar apenas a mim. Ele começava a cacarejar as duas e meia da manhã, em intervalos de 40 a 40 minutos. Ele cantava alto debaixo da janela do meu quarto durante dez minutos e aí parava por trinta ou quarenta minutos, logo depois tornava a cantar por mais dez ou quinze e parava por vinte ou trinta e voltava a cantar e ia repetindo esse ciclo infernal por toda a madrugada. Eu já nem sabia mais qual tinha sido a última noite de sono em que dormi a noite toda sem ser acordado por aquele galo dos infernos. Eu começara a chegar com olheiras consideráveis e a cada dia mais lento ao trabalho.
— Cara, você está péssimo! — disse Rodrigo.
Rodrigo era meu único amigo naquele emprego chato.
— Eu sei cara. — respondi — Não estou conseguindo dormir com aquele galo cantando à noite toda.
— Se fosse eu, já o teria matado. Você sabe, eu não aguento. Eu estouro fácil. Você aguenta as coisas demais Carlos.
— O que você quer que eu faça, quer que eu mate o galo?
— Sim. Por que não? Eu já teria feito isso e ainda jantaria ele com prazer — disse com um sorrisinho sarcástico e maléfico ao canto da boca.
Eu já estava realmente considerando matar o galo, mas eu era muito frouxo para fazer qualquer coisa que fosse contra a lei, se é que existia alguma pra isso.
As noites continuavam iguais. Eu ia para a cama com alguma música daquele mercado gravada na minha cabeça. Chegava tarde da faculdade. Tomava banho, comia algo e ia deitar por volta das 23 horas, às 2h40m, acordava com o galo cantando. Essa situação se arrastou por duas semanas. Até que decidi denunciar o senhor que criava aqueles galináceos. Fui à prefeitura e à vigilância sanitária. Nesses lugares descobri que aquilo infringia três leis diferentes e cinco artigos no mínimo. Aquilo me deixou com uma ponta de esperança de que fariam algo, afinal de contas eu era um contribuinte com todas as minhas contas pagas. Eu não tinha dinheiro para comprar um par de chinelos, mas as contas estavam sempre pagas. Os dias foram passando e nada de aparecer um fiscal da prefeitura ou da vigilância.
— Já falei pra você, Carlos. Mata esse galo. Eu já tinha matado essa porra — disse Rodrigo.
— Não cara, não vou matar ninguém. O galo deve ser australiano e está fora do fuso e a culpa não é do galo e sim do cara que está criando esse monte de coisa em uma zona urbana — eu disse. Mas aquilo ficava na minha cabeça, e zunia, “mata o galo, mata o galo”.
Como nenhum fiscal apareceu em duas semanas, resolvi dar um fim àquilo. Fui até o açougue em um domingo em que eu estava de folga e comprei um frango assado. Voltei para casa e caminhei em direção ao viveiro, galinheiro, colheita maldita, seja lá como for que queira chamar aquilo. Abri o embrulho e logo as galinhas vieram até mim. O galo me olhava de longe, parecia não gostar daquilo, como se eu tivesse tomando o espaço dele. Os cães começaram a latir com a minha presença, não me importei. Não havia ninguém na rua, de domingo era sempre assim. Desembrulhei o meu frango assado e olhando para o galo, arranquei uma coxa lentamente, sem tirar os olhos dele. Eu o estava ofendendo, era uma pressão psicológica, eu queria amedrontá-lo. As galinhas iam bicando as migalhas que caíam no chão. Assim que eu terminei de comer a coxa, joguei o osso ao lado dele. Ele deu um pequeno salto para trás e ficou de lado para mim, me olhando com aquele olhinho maldito. O olho dele parecia girar. Aquilo era um ultimato, uma afronta. Queria deixar claro que ele seria o próximo.
A cada pedaço de osso que eu jogava próximo a ele, este dava um pulinho para trás e fazia um ruído era tipo, “pó”, “cocó”, “có”, ou sei lá que porra. Ele me fitava e eu mastigava seu semelhante lentamente sem tirar os olhos dele. Ao final toda a carcaça do frango estava ali, rodeando aquele galo cantor, o desgraçado que tirava as minhas noites de sono. Eu conseguia sentir o medo dele. Voltei para casa satisfeito. Nunca havia ameaçado alguém com tanta destreza. Senti-me um mafioso italiano da periferia de Mauá. Eu era o Don.
Anoiteceu e eu não fui acordado às 2 h. Quatro e quarenta da manhã, ele começou a cantar. O cacarejar parecia mais alto do que nunca. Ele estava retrucando. Era um sabidão. Você sabe como os sabidões terminam.
Levantei rápido da cama. Desci as escadas e alcancei a sala. Peguei as chaves corri até à cozinha, abri a porta e desci as escadas que davam acesso à garagem. Lá havia de tudo, menos um carro. Tinha madeiras podres, mesas velhas, ferro velho, tijolos... Peguei quatro tijolos e atravessei a rua. Ele estava em cima de uma árvore. Taquei a primeira pedra. “Pôpó”, ele voou da árvore e aterrizou na grama. “Popô”... cacarejava baixinho, me fitando com olhos demoníacos. Taquei a segunda pedra. Errei de novo. Caralho! Eu era ruim de mira. Taquei a terceira pedra com tanta força que senti meu ombro dar uma fisgada. Ser velho é uma merda, pensei. Por fim, joguei-lhe a quarta e última pedra, e em um movimento Matrix ele desviou. Ele era bom. E eu estava puto com a minha péssima mira.

O galo correu até o cercado e se misturou aos outros galináceos. Os cães começaram a latir alto. Com medo que alguém me visse ali, corri para casa. Subi as escadas. Entrei, fechei a porta. Lavei as minhas mãos e fui deitar. Os cães haviam parado de latir. Já passava das 5 h e tudo estava silencioso, poderia enfim dormir em paz. Deitei, me cobri, fechei os olhos e ouvi alto, “cocóricó”!!!!



Facebook: https://www.facebook.com/falareta
Contatos: faladireta@gmail.com
#RickSemog

"ANITA GARIBALDI"

NASCIDA NA ALDEIA DE MORRINHOS, SUBÚRBIO DO MUNICÍPIO DE LAGUNA, EM SANTA CATARINA, ANA MARIA DE JESUS RIBEIRO, MAIS CONHECIDA COMO ANITA GARIBALDI, CASOU-SE COM UM SAPATEIRO DE PROFISSÃO, EM 1835, QUATRO ANOS MAIS TARDE ADERIU À REVOLUÇÃO FARROUPILHA, UNINDO-SE A GIUSEPPE GARIBALDI, HERÓI  ITALIANO , O CASAL SE CONHECEU QUANDO GARIBALDI, A SERVIÇO DA REPÚBLICA RIO-GRANDENSE, TOMOU A CIDADE DE LAGUNA, TRANSFORMANDO-A NA PRIMEIRA CAPITAL DA REPÚBLICA JULIANA. ANIMADA COM AS IDÉIAS LIBERAIS E DEMOCRÁTICOS DE GIUSEPPE, ANITA PASSOU A ACOMPANHÁ-LO EM TODOS OS COMBATES. FAMOSA POR SUA BRAVURA NA BATALHA DE CURITIBANOS, A HEROÍNA BRASILEIRA FOI PRESA PELO EXÉRCITO IMPERIAL, MAS CONSEGUIU FUGIR ATRAVESSANDO O RIO CANOAS A NADO. ANITA E  GARIBALDI SEGUIRAM PARA MONTEVIDÉU, ONDE SE CASARAM EM 1842, E DEPOIS FORAM PARA A ITÁLIA. ALÉM DOS CINCOS FILHOS COM GIUSEPPE, ANITA PARTE NA DEFESA DE ROMA CONTRA A INVASÃO FRANCO-AUSTRÍACA, MAS MORREU VÍTIMA DE UMA FEBRE TIFOIDE, CONTRAÍDA DURANTE A CAMPANHA.   coquetel

sábado, outubro 04, 2014

CRIAR RAPOSA COMO ANIMAL PET.

  ALÉM DE DE CACHORRO E GATOS O CASAL PODE ADOTAR  UMA RAPOSA COMO ANIMAL DE ESTIMAÇÃO, ASSIM COMO FIZERAM UM CASAL BRITÂNICO. O CASAL DE ACORDO COM REPORTAGEM DO JORNAL "DAILY MAIL."  STEVE E NORA EDGINGTON, STEVE  DE 56 ANOS, ENCONTROU A RAPOSA"MISS SNOOKS" EM UM PET SHOP QUANDO O ANIMAL TINHA APENAS DEZ DIAS DE VIDA. ELA HAVIA SIDO APARENTEMENTE ABANDONADA POR SUA FAMÍLIA AINDA FILHOTE HÁ SEIS ANOS.
 ELA MORA EM UM QUARTO DO APARTAMENTO DO CASAL EM DITCHLING, NA INGLATERRA. O ANIMAL TEM, INCLUSIVE, TELEVISÃO NO QUARTO. fonte: fauna e flora e outros

Ajude quem está embaixo...

04 de Outubro - Dia da Natureza

"ADMIRO APENAS DUAS COISAS NO MUNDO: A FORÇA FÍSICA E A INTELIGÊNCIA, ISTO É, AS DUAS ÚNICAS FORMAS DE ENERGIA". (PITIGRILLI)

"A NATUREZA DANDO-NOS LÁGRIMAS PROVA QUE NOS CRIOU SENSÍVEIS."  (JUVENAL)

sexta-feira, outubro 03, 2014

BISPO INCITA FIÉIS À BOCA DE URNA POR CRIVELLA

RIO — Inflamado, o bispo Júnior Reis conduziu o culto da noite de quarta-feira, a quatro dias das eleições, na Catedral da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) de Nova Iguaçu, com ataques ao governador e candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB) e, na mesma medida, pedindo votos para o candidato ao governo pelo PRB, Marcelo Crivella. O líder incitou também os cerca de 300 fiéis presentes a realizarem boca de urna.
— O principado do inferno é que comanda o estado, por isso que o estado está nessa situação que está. Como o rapaz lá perguntou, cadê o... Como é que chama? O Amarildo, Pezão? Aí, o Pezão vai e ri. Então, você vê que eles ficam rindo porque eles são os principados do demônio, que atuam agora no governo, no presidencialismo — prega Júnior Reis, citando o debate promovido pela TV Globo com os principais candidatos ao governo do estado, na última terça-feira. Na ocasião, Pezão deu uma risada logo após a pergunta feita pelo candidato Tarcísio Motta (PSOL) sobre o sumiço do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza.
Com 800 mil habitantes, Nova Iguaçu é o quarto maior colégio eleitoral do Rio, é um dos mais fortes redutos eleitorais do senador e bispo licenciado da Iurd. Durante sua pregação, Júnior Reis conclamou os evangélicos para se reunirem domingo, às 9h30m, na catedral, para o grupo fazer boca de urna em favor dos candidatos da igreja, para, somente depois, irem votar. Ele pergunta:
— Quem vota no Centro? Quem vota em São João de Meriti e Belford Roxo? Lá, vocês também podem fazer boca de urna. Quarenta porcento da população não sabem em quem votar. É nessa indecisão que a gente vai fazer a diferença. Amém, gente?
E prossegue:
— Meu Deus, nesse domingo, principalmente às 9h30m, nós vamos receber a água consagrada e todos os bispos do Brasil. Vamos concentrar todas as nossas forças para amarrar todos os demônios que queiram atuar. Então, você, que está com a sua oferta de R$ 100, de R$ 50 ou de R$ 10, venha trazer aqui e lavar as suas mãos.
Em seguida, Júnior Reis afirma que Pezão comprará votos deliberadamente, de sábado para domingo: 

— É isso o que eles fazem na madrugada de sábado para domingo. Vocês sabem do que eu estou falando, não sabem? Voa dinheiro pelo céu, porque eles saem comprando os votos das pessoas. E o que não falta para o Pezão é dinheiro. A máquina está na mão dele. Então, eles vão sair distribuindo dinheiro de sábado para domingo. Uma senhora da igreja me procurou com R$ 50 na mão: “Bispo, o que que eu faço? Eu voto no cara ou não?”. Eu falei: “Você vai no altar, pede perdão e vota no nosso. Senão, a senhora está fazendo que nem Barrabás”. Quem entendeu?
Responsável por uma das maiores catedrais da Universal no Rio, o pastor Reis concluiu sua pregação com uma oratória inflamada em favor dos candidatos evangélicos:
— Agora é reta final, e a igreja precisa de vocês. Deus, nós não podemos perder! Amarra o principado chefe que atua no governo e está rindo agora! As nossas mãos, que são a mão de Deus, vão fazer a diferença! Nós vamos fazer a maior boca de urna do Rio e da nossa Igreja Universal. Por isso, meu Pai, abençoa o Crivella, 10! Abençoa a Rosângela, 1033, e o Benedito Alves, 15789. Amanhã o Crivella vai estar aqui às 10h.
PARA MP, INDÍCIO DE ABUSO DE PODER
A candidata Rosângela Gomes (PRB), citada por Júnior Reis, almeja uma cadeira na Câmara dos Deputados e é a principal cabo eleitoral do Crivella na Baixada Fluminense. Momentos antes de começar o último culto daquela noite, duas mulheres distribuíam na calçada em frente à catedral um jornal com prestação de contas de Rosângela e de Crivella, além de diversos santinhos.
Segundo o procurador eleitoral auxiliar Sidney Madruga, da Procuradoria Regional Eleitoral, houve diversas irregularidades na mesma noite. O magistrado afirma que, para o Ministério Público, o discurso do bispo em favor dos candidatos e a panfletagem na calçada da igreja são, juntos, um indício de abuso de poder político e econômico, que pode resultar na cassação de um eventual mandato dos candidatos beneficiados. Madruga lembra também que boca de urna é crime. (colaborou Rafaela Marinho)

fonte: o globo