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quarta-feira, novembro 06, 2013

Meu reino por um cavalo

Ricardo lll governou a Inglaterra de 1483 a 1485. Para tanto, usurpou o trono, matou aliados, amigos, parentes, faltou com a própria palavra. Sua maldade e cobiça pelo poder desafiavam qualquer compreensão. Ricardo representa a mais completa hipocrisia no mundo da política. Mas em combate, seus feitos eram surpreendentes para um ser humano. Com seu cavalo já morto, ele seguia lutando a pé, a procura do seu maior inimigo, Richmond. Ricardo morreu gritando:- - Um cavalo! -- Meu reino por um cavalo!
Naqueles idos de 64 eu era um tenente-aviador servindo em Pirassununga, na Academia da Força Aérea. Naqueles tempos eu trocava tudo por um avião. Trocava meu reino por um avião! Eu gostava muito de ensinar os jovens cadetes a voar; gostava de ensinar a difícil arte de voar missões militares. Mas nas minhas horas vagas eu gostava também de acompanhar no meu “radinho de pilha” os rumores da revolução que se aproximava; as ameaças que o Francisco Julião, líder das ligas camponesas, embrião do atual MST, fazia.
As lideranças políticas daquela época eram carismáticas:- - Lacerda, Brizola, Prestes, Jânio, todos na expectativa de se tornarem presidente, não percebiam que a “ditadura” se aproximava, nem tinham noção da sua grandeza e nem da sua profundidade.
Veio a revolução (e quantas vezes nós ficamos de prontidão, guarnecendo a pequena hidroelétrica existente na “Cachoeira das Emas!) e logo começou a luta pelo poder pelas esquerdas malucas, à semelhança de Ricardo lll. Dona Dilma, por exemplo, pertencia à VAR-Palmares, um grupo dedicado a ações terroristas. O que é que a VAR-Palmares fazia? -- Fazia tudo aquilo que Ricardo lll fazia para conquistar o reino da Inglaterra. Dona Dilma, além de autora intelectual dos crimes, era também participante ativa das ações criminosas.
Hoje dona Dilma é quem manda: falou tá falado, não tem discussão! É ela quem comanda (ou será o Lula?). Tem as Forças Armadas nas palmas das mãos. As Ligas Camponesas se transformaram em violentos movimentos sociais, prontos para incendiar o Brasil ao primeiro toque de reunir do Lula; hoje as esquerdas não estão mais tão malucas como eram nos seus primórdios. Hoje elas têm uma estratégia muito bem definida, com grandes corruptos ocupando os melhores cargos nos três poderes. Não estão perdidas e flutuando feito “bosta” ao sabor das ondas. Nem são prisioneiras de desejos táticos. Hoje elas têm completo domínio da grande mídia, tão grande quanto serviçal. Têm completo apoio da classe média alta, enriquecida cada vez mais pelos juros astronômicos.
Mas, pergunto eu: - O que será, que será?

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