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terça-feira, novembro 15, 2011

O VIAJANTE DAS ARÁBIAS... CONT.

EM UMA VIAGEM, BATTUTA CRUZOU TODO O MUNDO ISLÂMICO, DE TÂNGER

 ECINCO MESES DEPOIS, O SULTÃO O NOMEAVA:
EMBAIXADOR  NA CHINA. IBN BATTUTA ADAPTOU-SE RAPIDAMENTE À NOVA DIREÇÃO DO VENTO, E DEIXOU DÉLHI COM UMA COMITIVA DIGNA DAS MIL E UMA NOITES. MAS FOI EMBOSCADO POR REBELDES HINDUS E DESPOJADO ATÉ DA ROUPA DO CORPO. RETOMOU A MISSÃO APÓS SER RESGATADO POR TROPAS MUÇULMANAS . MAS A RODA DA FORTUNA O ARRASTOU OUTRA VEZ PARA BAIXO: NO DIA EM QUE IA ZARPAR RUMO À CHINA, UMA VIOLENTA TEMPESTADE DESTRUIU TODOS OS NAVIOS QUE HAVIA NA CONTRATADO, CARREGANDO PARA O FUNDO DO MAR ESCRAVOS, CAVALOS E TESOUROS- PRESENTES DO SULTÃO AO IMPERADOR CHINÊS. COM 10 DINARES NO BOLSO E SEM CORAGEM DE RELATAR O INFELIZ ACONTECIMENTO A IBN TUGHLUQ, DECIDIU CHEGAR A CHINA POR CONTA PRÓPRIA. ANTES, DIRIGIU-SE ÀS MALDIVAS PARA UMA RÁPIDA VISITA. A RAINHA KHADIJA O PERSUADIU A FICAR A PESO DE OURO , PÉROLAS E JOVENS ESCRAVAS. O ISLAMISMO AINDA NÃO ESTAVA TOTALMENTE CONSOLIDADO NAS ILHAS E AS MULHERES LOCAIS ERAM ENTÃO, MUITO LIVRES EM MATÉRIA DE COMPORTAMENTO, SAINDO ÀS RUAS VESTIDAS COM SIMPLES TANGAS. NOMEADO JUIZ NA CIDADE DE MALE, IBN BATTUTA TENTOU INTRODUZIR HÁBITOS MAIS AUSTEROS. NÃO OBTEVE SUCESSO, MAS TAMBÉM NÃO PARECEU TRE-SE DESAPONTADO MUITO COM ISSO. ELE SE ACHAVA ENCANTADO DEMAIS COM A SENSUALIDADE DOS NATIVOS, TANTO QUE  SE DESDOBRAVA EM ATENDER A QUATRO ESPOSAS E INÚMERAS CONCUBINAS. PODERIA TER PASSADO O RESTO DA VIDA NAQUELE PARAÍSO EQUATORIAL. MAS O ESPÍRITO DE AVENTURA O COLOCOU OUTRA VEZ EM MARCHA. PEREGRINOU AO SRI LANKA PARA CONTEMPLAR O QUE DIZIAM SER PEGADA DE ADÃO. E, NA INDONÉSIA, ENCONTROU-SE COM UMA PRINCESA AMAZONA QUE COMANDAVA UM EXÉRCITO DE JOVENS GUERREIRAS. A CHINA FOI O LUGAR MAIS DISTANTE A QUE IBN BATTUTA CHEGOU. ANOTOU QUE ESTE ERA UM PAÍS"SEGURO E ORGANIZADO", ONDE SE PODIA VIAJAR SOZINHO DURANTE MESES, CARREGANDO GRANDE SOMA DE DINHEIRO, SEM SENTIR QUALQUER TEMOS. DEPOIS DE TANTO FORA, TALVEZ TENHA SENTIDO SAUDADE DE CASA. ENGANJOU-SE, ENTÃO, NUMA VIAGEM DE TRÊS ANOS, DE VOLTA AO MARROCOS. MAS, SEMPRE INCANSÁVEL, SUA TEMPORADA EM TÂNGER NÃO FOI MUITO LONGA. LOGO ESTAVA NA ESPANHA, JUNTO COM UM REGIMENTO MARROQUINO, ENVIADO PARA DEFENDER OS TERRITÓRIOS ISLÂMICOS DOS ATAQUES CRISTÃOS. DEBELADA A AMEAÇA, REGRESSOU AO MARROCOS, APENAS PARA PARTIR OUTRA VEZ, AGORA RUMO ÁS MINAS DE SAL DO MALI. A SERVIÇO DO SULTÃO MARROQUINO, IBN BATTUTA EMPREENDEU VÁRIAS EXPEDIÇÕES PELO SAARA, REPRESENTANDO OS INTERESSES DO GOVERNO NOS ATUAIS NIGER E ARGÉLIA. SEU TEMPO DE AVENTUREIRO ERRANTE ESTAVA, PORÉM, CHEGANDO AO FIM. ATENDENDO A UM PEDIDO DO SULTÃO, PASSOU DOIS ANOS DITANDO MEMÓRIAS DE SUAS ANDANÇAS AO POETA ANDALUZ IBN JUZAYY. O INCANSÁVEL VIAJANTE DECIDIRA FINALMENTE CRIAR RAÍZES, ACEITANDO UM TRANQUILO CARGO DE JUIZ EM FEZ. EXPERIENTE, TALVEZ SÁBIO, JÁ NÃO PRECISAVA BUSCAR FORA O QUE TRAZIA DENTRO DE SI . FICOU NA CIDADE ATÉ MORRER, EM 1369.

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